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Título: ARTIGO - Mltiplos fatores da toxicofilia
 
A Organizao Mundial da Sade (OMS) ainda classifica como o problema nmero 1 na drogadico o alcoolismo; e j se sabe que filhos de alcoolistas trazem, em expressivo nvel estatstico, propenso ao alcoolismo. Todavia trata-se de virtualidade; isto , para que a propenso se exteriorize e se transforme em dependncia, muitos fatores ambientais tm que contribuir sendo o principal deles a exemplariedade na educao, quando o filho convive com pai e outros adultos alcoolistas.

O percurso humano, como percurso de um ser de desejos, emoes, pensamentos lgicos e construes culturais-ticas, no nada simples. s vezes, estabelece-se uma enorme dificuldade de se sair do encantamento da infncia, coisa plasticamente descrita por Charbonneau, com as seguintes palavras;
[...] o adolescente emerge da infncia vivida entre sonhos. Viver era bom. As pessoas eram calorosas. O universo era belo. O mundo era bem ordenado. Tudo ia bem, como se fosse o melhor dos mundos. Era a poca em que a fantasia permitia o idealismo.

Ora, de repente, em apenas alguns meses, enquanto o olhar
no momento da adolescncia se faz mais agudo e mais penetrante, o jovem sai do mundo ferico, para mergulhar no mundo da realidade.
Ele descobre, ento que dos sonhos que havia alimentado realidade que descobre, no h nenhuma relao (1988; 66).

Se a infncia pde ser mais regida pelo princpio do prazer (Eros) e pelos vos da imaginao, a adolescncia v-se desafiada pelo princpio de realidade, ou principalmente por este. Da certa introspectividade amedrontada, certo desencanto pelas banalizaes adultas do amor, certo ceticismo por de algum modo sentir-se trado pelas mascaraes do mundo dos adultos. Escreve Charbonneau: Que lhe resta, ento, seno a fuga? Ora, o recurso mais seguro para consegui-la precisamente a droga (1988: 68).

O ncleo da vida do adolescente o paradoxo vivamente sentido: ao mesmo tempo que quer se auto afirmar, procura certo mimetismo social (buscando formas de diluir-se para no ser visado). Ora, isto pe como conseqncia muitas inseguranas: as prprias (dos seus questionamentos de vida e das transformaes hormonais), as que vm da sociedade enferma e, sobretudo, as derivadas de uma vida de famlia no bem estruturada. Com isto chegamos ao tema mais delicado: a famlia.

Separado da plascenta uterina, o ser humano precisa ter como segunda segurana o grupo familiar. Pais e mes no devero ser apenas mantenedores de seus filhos nem ser apenas companheiros destes em seu desenvolvimento; pais e mes precisaro ser modelos estimuladores do desenvolvimento, parmetros do processo de maturao dos seus filhos. Crianas e adolescentes e jovens vo necessitar viver um real sentimento de pertinncia em relao ao grupo familiar, isso no no sentido de posse (os filhos serem como propriedade dos pais), mas no sentido de que esses seres em desenvolvimento sintam que, em todo caso, podem contar com a famlia.

Se os filhos no alcanarem viver este forte sentimento de vnculo famlia, sentir-se-o emocionalmente excludos pois h tambm as excluses emocionais e normalmente buscaro grupos clandestinos que, encenando afetividade para com eles, representando-lhes o teatro da aceitao e do abrigo, acabam por conduzi-los ao drama das dependncias de drogas txicas.

Filhos de lares harmnicos e que recebem afeto real, podem at experimentar txicos; mas, na medida em que podem contar com os pais, sairo disso com bem maior facilidade.

Como se pode ver, a famlia , para o ser em desenvolvimento, sustentculo e segurana; portanto, com toda a crise de identidade da famlia atual, esta segue sendo a esperana de fortalecimento para os posteriores embates com o macrossocial.

Nossas sociedades andam to sofridas e tumultuadas com o problema das toxicofilias (amizade aos venenos), que esto presas nas armadilhas do seu prprio espanto, perguntando-se com aflio acerca do que pode ser feito.

Se as drogas tornaram-se onipresentes, passaram a ser um problema de toda a sociedade. Todas as frentes educacionais e todas as frentes teraputicas, bem como todas as atividades religiosas tm que dimensionar adequadamente o mega problema que ameaa as geraes e por mos obra.

Nossas sociedades chegaram ao seu ponto limite O sofrimento que hoje enegrece nosso planeta tem como um dos seus piores componentes a toxicofilia. E de pouco valer pormos apenas sobre os ombros de instituies especializadas a misso de enfrentar essa coisa trgica que tem liquidado as primcias do nosso povo. Afinal, o ser humano um ser de transcendncia e, por isto mesmo, no est inapelavelmente condenado ao crcere dos seus descaminhos; se ser inteligente, imaginoso e criativo, ser sobretudo dotado de auto transcendncia, isto , capaz de constantemente superar a sua prpria condio atual. Porque, ou cremos na perfectibilidade humana ou vamos para as fileiras dos desistentes resmungar rabugices.
 
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